A saga de uma garotinha ruiva

Desde que eu me conheço por gente, eu quis ser ruiva. Lembro que quando era criança, eu pensava: quando eu for adulta e tiver meus 20 e poucos anos, terei os cabelos ruivos e curtos. E anunciava isso aos quatro ventos.

Mas o fato é que minhas coleguinhas achavam aquilo tudo muito estranho, já que o que a maioria delas queria, nesta idade, era casar, ter filhos… Essas coisas. Ah, e claro, ser loura como a Xuxa (nessa época todo mundo gostava dela, tá? :P).

Eu queria ser ruiva. Não sei o porquê desta obsessão capilar, vai ver eu estava influenciada pelo amor platônico de Charlie Brown, mas que eu queria, ah, isso eu queria. Tá, sou meio weird.

Por volta dos 17 anos, eu pintei meus cabelos de vermelho. Eu gostei tanto daquilo que não parei mais. Pelos 20 e poucos, cortei o cabelo curtinho. Ahhhh, que felicidade. Eu estava realizada. Meus planos tinham dado certo.

Já pintei de todos os vermelhos possíveis e imagináveis, desde o laranjão ao acobreado. Pois então. O que eu quero dizer com toda essa ladainha? Já faz algum tempo que venho tingindo os fios com uma cor de “ruivo natural”, como se eu já tivesse nascido assim, sabe? E a cor que eu usava era a 740 – Fogo, da Nutrisse.

A questão é que esta tinta saiu de linha e, embora possa encontrar tonalidade semelhante no salão, não posso pintar meu cabelo lá todo o mês ($). E assim começou a minha saga, à procura do ruivo perfeito. Hoje, depois de muita procura e de cabelos desbotados, resolvi testar a 76 – Vermelho Pecado – também da Nutrisse (gosto desta tinta, deixa meus cabelos bem macios e brilhantes).

Vou pintar à tarde, e depois conto pra vocês. Mas se não ficar no tom desejado, eu sigo a minha busca. E peço que, se alguém souber do ruivo perfeito, me avise aqui nos comentários, serei eternamente grata. 😀

Terminando o dramalhão mexicano, deixo vocês com um dos episódios de Charlie e a Garotinha Ruiva. Espero que gostem!

Beijão e um ótimo fim de semana!